Arcebispo Desmond Tutu é agraciado com o Prêmio UNESCO/Bilbao de 2012 para a Promoção de uma Cultura de Direitos Humanos


Internacional

A diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova, escolheu o arcebispo emérito Desmond Tutu da África do Sul como o laureado do Prêmio UNESCO/Bilbao 2012 para a Promoção de uma Cultura de Direitos Humanos. O arcebispo Desmond Tutu foi selecionado por um Júri Internacional em reconhecimento à sua excepcional contribuição para a construção de uma cultura universal de direitos humanos nos níveis nacional, regional e internacional.


A diretora-geral entregará o Prêmio na Sede da UNESCO em Paris no dia 10 de dezembro, Dia dos Direitos Humanos, às 17h30 (sala I) na presença do prefeito de Bilbao Iñaki Azkuna. O arcebispo Tutu será representado por sua primeira filha Thandeka Tutu-Gxashe.
Com a escolha de Desmond Tutu, o júri reconhece seu papel excepcional na construção de uma nova África do Sul democrática e não racial, assim como sua inestimável contribuição como Membro da Comissão de Verdade e Reconciliação da África do Sul, para reconstrução nacional, que se tornou um modelo para outras sociedades pós-conflito. Ademais, o Prêmio reconhece seu corajoso ativismo, particularmente com jovens, na promoção de não violência e oposição a todas as formas de discriminação e injustiça.
O júri também destacou a proeminente contribuição do arcebispo Tutu para o trabalho das Nações Unidas e da UNESCO com diversas questões de direitos humanos, incluindo a promoção de uma cultura de direitos humanos. 
Os 80 cantores de todas as idades do Coro Invisível, do Coro Desmond e Leah Tutu para a Paz, do Reino Unido, apresentarão composições a capella inspiradas pela música gospel e soul sul-africana e com letras do arcebispo Tutu na cerimônia de premiação.
O prêmio bienal UNESCO/Bilbao para a Promoção de uma Cultura de Direitos Humanos foi estabelecido em 2008 graças a uma generosa doação pela Cidade de Bilbao. O Prêmio inclui um cheque de US$30,000, um diploma e um troféu de bronze desenhado pelo artista japonês Toshimi Ishii, e é uma recompensa a contribuições feitas por organizações e indivíduos à causa dos direitos humanos por meio da educação e da pesquisa. O Prêmio também promove a conscientização sobre direitos humanos, particularmente entre tomadores de decisões. A ativista de direitos humanos francesa Stéphane Hessel foi a primeira laureada. Em 2010, o Prêmio foi oferecido à eminente militante paquistanesa de direitos humanos Asma Jahangir.
A cerimônia de premiação encerra a programação da Sede para o Dia dos Direitos Humanos. Ela ocorrerá subsequentemente ao evento de alto escalão para a mobilização de um maior comprometimento com a educação de meninas e pela celebração da coragem daqueles que lutam por essa causa, como a jovem estudante paquistanesa Malala Yousafzai, que foi baleada em 9 de outubro por defender veementemente seu direito de frequentar uma sala de aula.

Fonte:Portal Unesco

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