CNJ: População Carcerária Feminina no Brasil e de quase 37 mil
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicou na quinta -feira (22) um estudo onde revela que Atualmente, 580 mil pessoas estão presas no Brasil. Quase 37 mil são mulheres, o que corresponde a 7% dos encarcerados. Desse total, 829 são estrangeiras de diversas nacionalidades, especialmente da África e da Ásia. Sobre o problema, o coordenador
do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF), Luciano Losekann, disse que:
A temática é tão difícil e tão problemática que nós, do CNJ, temos sido estimulados a pensar e repensar, no âmbito interno no Poder Judiciário, em políticas para as mulheres encarceradas”,
Ele ressaltou outros fatores negativos sobre a população carcerária feminina no Brasil como a falta de acompanhamento jurídico a presas e presos." Eles não possuem conhecimento dos seus direitos e deveres, e essa falta de acesso ao conhecimento milita contra o preso"." “Temos o poder e o dever de mudar essa realidade”, finalizou.
Segundo Luciano Losekann, nos anos de 2010 e 2011, o Mutirão Carcerário passou por todas as unidades da federação e por meio dessas visitas foi possível revisar processos dos réus e fazer inspeções nos estabelecimentos prisionais de cada estado. “Hoje temos um raio X muito bem dimensionado de como está o sistema prisional brasileiro”, avaliou, ressaltando que inúmeros problemas foram detectados, entre os quais a superlotação dos presídios, o excesso de presos provisórios, a falta de condições de salubridade e de regular andamento dos processos.
CNJ
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