Jornalistas são agredidos durante a cobertura da CPI dos ônibus na Câmara do RJ


 "Atos de violência contra a imprensa colocam em risco o direito à informação de toda a sociedade. O trabalho de repórteres de quaisquer meios ou empresas é tão essencial à democracia quanto os protestos ora em curso''.(Nota de repúdio contra violência aos jornalistas, ABRAJI -20/06/2013)

Quatro jornalistas foram hostilizados e agredidos nesta quinta-feira (22.ago.2013) no Rio de Janeiro. Os repórteres Julio Molica e Antonia Martinho, da Globonews, foram expulsos da galeria da Câmara Municipal do Rio de Janeiro por manifestantes favoráveis à CPI dos ônibus. O repórter cinematográfico da Band Sergio Colonesi e o jornalista do Terra Cirilo Júnior também foram agredidos em meio a um tumulto. Nenhum dos profissionais precisou de atendimento médico.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo volta a público para reafirmar a preocupação com o clima de hostilidade contra a imprensa que vem marcando a cobertura de protestos em todo o país.

Na segunda-feira, 19 de agosto, jornalistas foram alvo de jatos de spray de pimenta disparados por policiais militares durante outra manifestação na rua do Catete, também no Rio de Janeiro.

Agressões a jornalistas estão se tornando perigosamente rotineiras. A democracia não é compatível com atitudes que contrariam o direito à informação de toda a sociedade. A Abraji se solidariza com as vítimas e faz um apelo para que as agressões cessem, sejam perpetradas por quem forem.

Agressão aos profissionais de imprensa é um ato antidemocrático que a sociedade deve repudiar veementemente.

ABRAJI (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo)

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