Cheia no Rio Madeira atinge 19,75m

 Jornal  O Nortão faz uma radiografia da situação nos estados do Acre e Rondônia, os mais atingidos pela cheia do Rio Madeira
                                
                                     Foto:PRF(Divulgação)
RO Rio Madeira BR-364 está alagada em vários trechos (Foto: PRF/Divulgação)
 
A BR-364, única via de acesso terrestre ao Acre, continua bloqueada no trecho entre os quilômetros 861 e 877, na região da comunidade Palmeiral, a 130 quilômetros de Porto Velho. Por causa da cheia histórica do Rio Madeira, em Rondônia, as balsas que faziam o transporte de caminhões carregados de mantimentos rumo ao AC, pelo rio, não conseguem operar, devido a forte correnteza das águas, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit). O Madeira atingiu a marca de 19,70 metros, mas tem oscilado entre dois e quatro centímetros a cada aferição da Agência Nacional de Águas (ANA). A BR-364 tem seis pontos de alagamento e a lâmina d'água passa de 1,5 metro, sobre o pista, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A rodovia foi bloqueada por 48 horas, na quarta-feira (26), por medida de segurança, para que uma nova avaliação fosse feita no local. De acordo com a Defesa Civil, a BR-364 alcançou o momento mais crítico da cheia histórica e o acesso ao Acre, via terrestre, ficou 100% fechado. A interdição começava quatro quilômetros antes de Jacy-Paraná, distrito de Porto Velho distante cerca de 90 quilômetros, onde está o primeiro dos seis pontos de alagamento. Nesta sexta-feira (28), o atracadouro construído em Jacy-Paraná começou a operar normalmente e a navegação foi liberada num trecho de dois quilômetros, que demora cerca de uma hora para ser percorrido.

Em Palmeiral, 60 quilômetros após Jacy-Paraná, existe uma corredeira e a balsas não têm força para ir contra o fluxo do rio transportando os caminhões. “Os testes foram feitos com a balsa transportando 10 veículos, depois foram reduzidos para cinco e nem assim conseguiu”, explica Antônio Gurgel, chefe do serviço de engenharia do Dnit. Segundo ele, o órgão está verificando a possibilidade de construir um atracadouro em um novo local para as embarcações atracarem.

 Portal O Nortão (matéria publicada em 29/03/2014)

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